Depois da distribuição de folhetos no dia 25 de Novembro, na Praça S. João Baptista, no centro de Almada, no passado sábado, dia 30, o Núcleo de Almada do MDM esteve presente no Mercado do Feijó, alertando para a violência contra as mulheres.
A exposição «De pleno direito e à luz da igualdade», colocada com o apoio da Junta da União de Freguesias do Laranjeiro e Feijó, assinalava a presença do MDM, a que a distribuição de folhetos dava continuidade.
«Somos do Movimento Democrático de Mulheres e estamos aqui para assinalar o Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra as Mulheres» ecoou no Mercado. E esta frase foi a introdução para a leitura de um conjunto de frases sobre o tema pelas amigas do Núcleo, perante a curiosidade de algumas e alguns dos clientes e vendedoras e vendedores.
«As violências sobre as mulheres continuam a ter várias formas. A violação sexual, a mutilação genital feminina, a venda de órgãos, a violação, o tráfico de pessoas, o sequestro, o casamento forçado, a escravidão sexual, a prostituição, a gravidez forçada, a esterilização forçada, a exploração económica do sistema reprodutivo das mulheres são violências sobre as mulheres!, Uma estalada, um empurrão, uma humilhação, uma ameaça…
A violência doméstica continua a afetar mulheres de todas as idades, Não é a pobreza (também) uma forma de violência? Trabalhar horas a fio, com horários e salários escravos?, Violência é não ser pessoa, é ser só corpo, mercadoria; A guerra traz violência sobre as mulheres», foram algumas das frases que as mulheres que vendiam e compravam no Mercado do Feijó ouviram naquele dia.
