Caros Cidadãos,
Partilho convosco estas palavras, num misto de sentimentos de dever cumprido e de consciência tranquila, mas também de alguma mágoa por não termos concretizado atividades programadas que foram suspensas por força do confinamento a que fomos sujeitos.
No quadro da pandemia provocada pela Covid-19, avançámos com medidas de apoio por iniciativa própria e em articulação com os serviços da rede solidária: oferta de equipamentos de proteção individual às instituições da Comissão Social de Freguesia; apoio na impressão de trabalhos resultantes da atividade letiva das nossas crianças; doação de bens alimentares; empréstimo de veículos para reforçar o apoio domiciliário das IPSS; serviços de proximidade desencadeados em estreita ligação com as farmácias e comércio local, são alguns exemplos do trabalho desenvolvido pela Junta de Freguesia.
Reconhecemos nos trabalhadores da Junta de Freguesia a sua atitude persistente para manter os serviços essenciais a funcionar perante o quadro adverso, tal como todos os trabalhadores de outras áreas profissionais colocados na linha da frente do combate à pandemia.
Também, recentemente, demos mais um passo na luta pela construção do Centro de Saúde no Feijó, através da aprovação de três projetos de resolução apresentados pelo BE, PEV e PCP, aprovados por maioria, apenas com a abstenção do PS. Chegados aqui, iremos com os mesmos de sempre, aqueles que nunca abandonam os seus compromissos para melhor servir as populações, que confiam em nós e merecem toda a dedicação e empenho, exigir ao Governo a concretização da construção do Centro de Saúde no Feijó. Agradecemos à população, à comissão de utentes da saúde, ao movimento associativo, à comunidade educativa pelo envolvimento nesta ação de luta e apelamos para se manterem firmes na reivindicação, pois, por exemplos anteriores, sabemos que não podemos parar.
Este tempo deve aproximar-nos pela comunhão, reflexão e ação, em que a solidariedade e o investimento humano devem ser pontos cardiais de uma bússola bem afinada. Não nos podemos perder na floresta da desilusão, da mentira e do caos, mesmo que algumas árvores queiram desviar o nosso rumo.
Caros cidadãos,
Todas estas tarefas, que temos em mãos, são desafios que exigem muita responsabilidade e disponibilidade para as podermos realizar. E só atingiremos esses objetivos lado-a-lado com confiança e compromisso.
Luís Filipe Almeida Palma
Presidente da Junta de Freguesia de Laranjeiro e Feijó