Não pactuamos com esta situação!

Não pactuamos com esta situação!

Dando seguimento às resoluções tomadas sobre a Luta contra o fecho das agências da Caixa Geral de Depósitos, as Freguesias levaram a cabo uma concentração no passado dia 27 de abril, frente ao edifício sede da instituição, onde, acompanhadas pelas populações se fizeram ouvir a uma só voz na defesa de um serviço bancário, público e de proximidade.

De lamentar a ausência dos eleitos da Freguesia de Canha, Concelho do Montijo, que após acordo com esta iniciativa, não participaram, facto que não impediu a população de se deslocar, com o apoio e solidariedade de outras entidades, bem como autarquias e autarcas, nomeadamente da Câmara Municipal de Palmela que disponibilizou o seu autocarro, a Associação de Agricultores da região que acompanhou a população, tal como o Presidente da Junta de Freguesia de Sarilhos Grandes e o Vereador Carlos Almeida.

Na concentração marcou ainda presença o deputado Miguel Tiago do Grupo Parlamentar do Partido Comunista Português, que reafirmou perante os presentes não só solidariedade como empenho em levar este protesto e as suas razões ao parlamento.

Foi assim a uma só voz que populações e eleitos reafirmaram a defesa da manutenção das Agências da Caixa Geral de Depósitos nas suas Freguesias, bem como a defesa da banca pública.

Foi a uma só voz que os Presidente das Freguesias, Almada, Cova da Piedade, Pragal e Cacilhas, Charneca da Caparica e Sobreda, Laranjeiro e Feijó, Barreiro e Lavradio e a freguesia do Sado, foram recebidos e reuniram com representantes do Conselho de Administração da Caixa Geral de Depósitos, expondo as suas razões e tendo obtido o compromisso de que a situação seria reavaliada durante a reunião de Conselho de Administração da Caixa Geral de Depósitos, a realizar no dia de ontem.

Foi assim que cara a cara, olhos nos olhos, nos mentiram!

No dia 28 de abril, as várias agências em causa encerraram com um cobarde aviso que o faziam por "motivos técnicos", de forma dissimulada no mínimo desrespeitosa para populações, eleitos, clientes que em simultâneo defendem as agências na sua área geográfica, mas acima de tudo a permanência do banco público junto das populações.

É assim que se abre espaço a ser ocupado pela banca privada, que não irá desperdiçar a oportunidade.

A Freguesia do Sado, as Uniões de Freguesia de Almada, Cova da Piedade, Pragal e Cacilhas, Charneca da Caparica e Sobreda, Laranjeiro e Feijó e Barreiro e Lavradio, rejeitam qualquer entendimento para instalação de entidades bancárias privadas nas suas instalações ou com o seu apoio, certos que tem sido a banca privada que tem arrastado o país para uma situação financeira desastrosa, da qual a população das suas Freguesias e de Portugal tem sido a principal vítima.

Não pactuamos com esta situação!